A INDÚSTRIA COMO PATRIMÔNIO CULTURAL E O COTIDIANO OPERÁRIO EM PARACAMBI – RJ
Rafaela Alvarez Ferretti Albieri

O desenvolvimento da sociedade e a vida sociocultural, em algumas cidades, muitas vezes ocorrem em função do desenvolvimento, não somente das relações sociais, como também das relações de comerciais e de mercado. A relação estreita que existe entre uma cidade e as organizações industriais que nela se instalam tem grande ligação com o desenvolvimento social da comunidade que a cerca. Essas organizações contribuem para o desenvolvimento local, não somente sob o papel do capital, mas também sob o âmbito do social. Essa centralidade provocada em torno das organizações industriais, principalmente entre o final do século XIX e início do XX, no Brasil, tem influencia na formação e desenvolvimento das cidades, sendo assim, um dos principais fatores de aglutinação social e mesmo de formação cultural dos centros urbanos em que se estabeleciam (SILVA, 2013).

“A cultura permite ao homem não somente adaptar-se a seu meio, mas também adaptar este meio ao próprio homem, a suas necessidades e seus projetos” (CUCHE, 2002). Para Cuche (2002), a noção de cultura inerente as relações sociais é necessária para se pensar a unidade da humanidade na diversidade além dos termos biológicos, pois é o que fornece uma resposta mais satisfatória a questão da diferença na história dos povos. Desta forma a vida em sociedade no cotidiano de grupos humanos é marcada por suas diferenças e traduzida como cultura.

Já as indústrias, elementos estruturantes dos territórios e da sociedade, formam um complexo sistema de colaborações entre atores e atividades que imprime uma imagem única das cidades. Essa imagem é proporcionada não somente pela ação das indústrias, mas também pela dinâmica socioeconômica imposta por ela, causando grande reflexo na vida cotidiana da comunidade em que está inserida.

Para se desenvolver algumas questões referentes à vida cotidiana do operário da Fábrica da Companhia Têxtil Brasil Industrial em Paracambi (figura 1), a qual se manteve em atividade por mais de um século, de 1871 até 1984, se faz necessário buscar o contexto das atividades e relações de trabalho dentro da fábrica e as relações sociais na vila operária.

Segundo Heller (2008) essas relações se dão de forma orgânica através da vida cotidiana, sendo esta a vida do homem como um todo: a organização do trabalho e da vida privada, lazer, descanso, atividade social, intercambio e purificação. Vida cotidiana é heterogênea em sua maioria, sobretudo no que se refere ao conteúdo e a significação.

Figura 1: Complexo Fabril - Companhia Têxtil Brasil Indústria. Fonte: KELLER, 2006


O homem participa na vida cotidiana com todos os aspectos da sua individualidade (personalidade), nela colocam-se em “funcionamento” todos os seus sentidos, o que determina também que nenhuma dela se realiza em toda sua intensidade. Os choques entre particularidade e genericidade, na vida cotidiana, não costumam se tornar conscientes, pois acontece mutuamente, sua hierarquia não é eterna e imutável, mas se modifica de modo específico em função das diferentes estruturas econômico-sociais (HELLER, 2008).

O complexo da Companhia Têxtil Brasil Industrial de Paracambi e a vida cotidiana de seus operários foram objetos de estudos acadêmicos de alguns pesquisadores. Os trabalhos do sociólogo Paulo Fernandes Keller (1997, 2006) é uma das fontes de maior contribuição para se compreender e fornecer registros de fragmentos da história da cidade e dos trabalhadores que viviam no complexo fabril da cidade, analisando a vida cotidiana entre o final do século XIX e a primeira metade do século XX. O esforço do autor é em mostrar os aspectos mais significativos do cotidiano operário e suas relações sociais através do uso de elementos culturais, como as festas religiosas, sobre as memórias da fábrica e da cidade e uma investigação sobre a suposição da relação paternalista entre os trabalhadores e os dirigentes do negócio. 

Nesse contexto, as cotidianidades nas fábricas com vila operária contem uma ordem hierárquica especifica e determinada historicamente pelo modo de produção capitalista, onde a organização do trabalho ocupa uma posição central. Desta forma a hierarquia da fábrica se sobrepõe e organiza as relações pessoais na vila operária KELLER (2006). No estudo de Keller (2006) sobre a vida cotidiana do operário têxtil da fábrica de Paracambi, RJ, a vida cotidiana é abordada através do complexo fábrica com vila operária tanto nas suas formas específicas, em termos de educação nas escolas operárias, de consumo nos armazéns e nos armarinhos, quanto investigando de que forma o operariado se apropriou desses aparatos institucionais estabelecendo neles relações sociais próprias dotadas de sentido. Assim, o autor afirma que a cotidianidade está inter-relacionada com a noção de complexo, não sendo possível falar em complexo fabril sem investigar o cotidiano operário e seus múltiplos significados.

A fábrica de tecidos de algodão da Companhia Têxtil Brasil Industrial foi estabelecida em 1870, na Fazenda Ribeirão dos Macacos, hoje município de Paracambi, junto à estação do mesmo nome da estrada de Ferro D. Pedro II. Seu surgimento se deu em meio a uma cultura predominantemente agrária, constituindo um fator importante para a formação de um complexo fabril que pudesse atender as necessidades básicas dos operários, bem como de organização de um aparato institucional de amparo para as famílias dos trabalhadores. Desta forma foram construídas as chamadas vilas operárias e as redes de serviços coletivos, criando uma forma relativamente autônoma de organização social (KELLER, 2006).

“A vila operária, com suas casas e sua rede de serviços, paradoxalmente apresentava benefícios sociais para o operário têxtil ao mesmo tempo em que era constituída de elementos legitimadores da dominação do patronato fabril. Contudo os operários têxteis se apropriaram destes aparatos institucionais, atribuindo significado e valor as relações e ao modo de vida que foi construído cotidianamente no interior das capelas, nas salas de aula das escolas e nas diversas formas de lazer” (KELLER, 2006). 

Keller (1997) relata em seus estudos que a respeito da aquisição de moradias e ao cotidiano em si, havia um controle rigoroso dos horários e comportamentos, que não se restringiam aos horários de trabalho, estes estavam presentes também nos ambientes de convívio social, como o clube, a igreja, o consumo, a assistência social, a saúde e a educação profissional. Ainda, o autor, que trabalha com a história oral, relata em suas entrevistas que para as famílias que vinham de fora o acesso ao emprego na fábrica significava também acesso à rede de serviços coletivos disponíveis. Estas circunstanciais podem ser observadas no relato abaixo de um ex-operário e morador da vila operária entrevistado por Keller (1997):

“Já vinha com emprego garantido, com casa pra morar, com colégio, porque a fábrica tinha médico, tinha ambulatório, tinha leite, tudo dela. Até compramos muito leite lá. Tinha o clube dançante, tinha o futebol, porque a fábrica também dava o campo, dava a sede. Pegava um operário para limpar o campo, um zelador para pintar, para limpar. Todos operários também. Admitia a gente por que... Não tinha outra coisa aqui... Pagava uma taxa. O Cassino lá tinha dança, teatrinho, tinha aqueles bailes, domingueiras, essas coisas também feitas por ela. Praticamente a fábrica era a que fazia a vida de toda a cidade. A limpeza das ruas, eram as carroças, eram tudo dela. A prefeitura não tinha nada. Nada, nada. Tudo da fábrica. Ela é que tirava areia, consertava a ponte que a enchente carregava, ela botava outra. Tudo era a fábrica” (KELLER, 1997).  

Desta forma, fica clara a importância de compreender os aspectos dessas relações no cotidiano destes indivíduos com a dinâmica do processo de produção socioeconômica das fábricas e vilas operárias. Principalmente em áreas que nasceram e se desenvolveram por decorrência dessa relação. Compreender a importância e a representatividade que a instalação da fábrica e suas conseqüências têm sobre a comunidade operária que ali se constituiu é ponto chave para entender a relação desse patrimônio cultural e de memória (coletiva e individual).

Nas entrevistas realizadas por Keller (2006) as memórias relatadas pelos entrevistados, em sua maioria ex-operários, revelam os mais variados tipos de relação de dominação no cotidiano dos operários, tanto na fábrica como nas redes de serviços da vila operária. De acordo com o autor, estas dominações estavam presentes desde os primeiros tempos, quando ainda não havia leis trabalhistas de regulamentação de contratação de mão de obra e a admissibilidade de mão de obra de menores de 14 anos, sem contar as extensas jornadas de trabalho, definidas pelos patrões, na educação profissional e, ainda, nos processos de escolha das famílias que morariam nas casas da vila operária, indicadas por alguém que já trabalhasse na fábrica e as quais quanto mais numerosas melhor.  

A compreensão histórica da cidade, da fábrica e dos trabalhadores têxteis de Paracambi passa pelo entendimento das relações de dominação dos trabalhadores na fábrica e nos locais de moradia e consumo. Essas relações nada mais são do que a composição da vida cotidiana em si, segundo Heller (2008).  Assim, o patrimônio está presente na vida cotidiana, segundo Gonçalves (2009), suas características marcaram e marcam a vida em sociedade e a sua importância foi marca distintiva dessas sociedades. O autor enquadra o patrimônio como categoria de pensamento extremamente importante para a vida social e mental de qualquer coletividade humana.

Para Le Goff (1994), a memória é um elemento essencial do que se costuma chamar de identidade, seja individual ou coletiva, cuja busca é uma das atividades fundamentais dos indivíduos e das sociedades de hoje. Assim, a memória coletiva não é somente uma conquista, é também um instrumento e objeto de poder.

A respeito da identidade no contexto do homem moderno, Hall (2004) sugere que as sociedades são marcadas e caracterizadas por suas diferenças, e essas diferenças definem sua identidade. Desta forma, não importa quão diferentes os membros de uma determinada sociedade possam ser em termos de classe, gênero ou raça, uma cultura nacional busca unificá-los em uma identidade cultural, para representar-los como todos pertencentes à mesma grande família nacional.

Para compreender essa relação de memória e identidade da comunidade nos estudos de Keller (2006), sobre a vida cotidiana na vila operária em Paracambi - RJ, o autor buscou evidenciar as relações do operário e de suas famílias com o patronal fabril.

“O paternalismo industrial presente nas fábricas com vila operária nessa região teve por base tanto o oferecimento das casas e sua extensa rede de serviços quanto o sentimento de pertença a uma “grande família” que as relações paternais vigentes proporcionavam. Mas é preciso enfatizar, os operários têxteis apropriaram-se dos aparatos institucionais neles colocando seus próprios sentimentos. Se as fábricas com vila operária eram propriedade dos industriais têxteis, as vilas eram lar dos operários. Diferente da grande família paternal, o sentido de lar dos operários implica um espaço onde o operariado e suas famílias constituíam, cotidianamente, relações de amizade e ajuda mutua que não se confundiam com o paternalismo fabril” (KELLER, 2006). 

Keller (2006) ainda exemplifica esta relação quando aponta sobre a pratica religiosa, a qual no complexo fabril em questão a mais importante era a capela católica, Capela São José Operário da Cascata, dedicada a Nossa Senhora da Conceição construída em homenagem à padroeira da fabrica e dos seus operários. Neste contexto os operários se apropriaram do catolicismo participando ativamente da construção da capela e instituíram de forma autônoma seu padroeiro, São Jorge.

Pode-se afirmar então que a relação das práticas religiosas do operário têxtil e do patrono fabril assume um aspecto ambíguo e contraditório, na medida em que tanto legitima a ordem estabelecida quanto são apropriadas pelos operários tornando-se uma expressão de seus sentimentos e de sua cultural (KELLER, 2006). Já em um aspecto da coletividade, Heller (1994) propõe que na medida em que a individualidade “constrói” o grupo a que pertenço, “meus” grupos convertem-se paulatinamente em comunidades, ou seja, a partir do momento que propostas individuais, como são citadas a cima a questão religiosa, se unem e formam costumes e identificações, ou seja, uma analogia de interesses e objetivos, entre os indivíduos, esses podem ser considerados como sendo uma mesma comunidade. 

Ainda sobre identidade coletiva e sua preservação, Cuche (2002) afirma que a defesa da autonomia cultural é muito ligada à preservação da identidade coletiva. O autor destaca a importância de se diferenciar cultura de identidade, onde a identidade é uma construção social e a cultura depende de processos inconscientes, onde o homem se adapta em meio ao próprio homem.

Essa preservação da identidade coletiva, muito defendida por Cuche (2002), no aspecto da importância das relações sociais e da individualidade e representatividade de grupos sociais, quando trazida para a realidade do complexo fabril de Paracambi está na necessidade e importância de se preservar a memória já que essa herança cultural contribui para a formação da identidade dessa sociedade, como também na formação de grupos e no resgate da memória, desencadeando uma ligação entre o indivíduo e suas raízes culturais. Em vista disso, sua preservação se torna peça fundamental no que diz respeito ao desenvolvimento cultural de uma sociedade, uma vez que reflete a sua formação sociocultural. O patrimônio cultural preservado tem o poder de estimular a sociedade a conhecer a sua história e a dos outros. 

O patrimônio industrial, ou patrimônio industrializado, pode ser entendido como a expansão do campo cronológico da herança histórica e, portanto, com a ampliação daquilo que é considerado bem cultural (STUERMER, 2010).

“A revolução industrial, como ruptura em relação aos modelos tradicionais de produção, abria um fosso intransponível entre dois períodos da criação humana. Ele marca a fronteira que limita a jusante, o campo temporal do conceito de monumento histórico – este pode, ao contrário, estender-se indefinidamente a montante, à medida que avançam os conhecimentos históricos e arqueológicos” (CHOAY, 2017).

Para compreender melhor o lugar do patrimônio legado pela indústria na cidade atual é necessário recuarmos até o momento em que esses espaços perderam a sua importância na dinâmica urbana em função das transformações dos meios de produção e de distribuição de mercadorias, que conduziram o deslocamento das funções produtivas para outras áreas, muitas vezes fora da malha urbana, promovendo o abandono de grandes áreas do tecido urbano. Ao mesmo tempo, segundo Dezen-Kempter (2011), esse esvaziamento funcional gerou áreas disponíveis, cheias de expectativas e de forte memória urbana.  Este processo de “desindustrialização” passou a protagonizar disputas e debates a respeito de novos significados.      

“Com o declínio das antigas áreas industriais ocorrem grandes mudanças físico-territoriais nas cidades que se desenvolveram sob forte influência da industrialização. Estas áreas costumam estar bem localizadas dentro da malha urbana, são dotadas de infraestrutura e são consideradas, pela comunidade em que estão inseridos, registros históricos, entretanto ficam as margens das mudanças de uso e ocupação da cidade, e muitas vezes, se deparam com processos de degradação e subutilização” (DEZEN-KEPTER, 2011).

Segundo Silva, 2013, as origens do conceito de patrimônio industrial começaram na década de 1950, quando o termo arqueologia industrial foi popularizado, o que fez dela uma nova disciplina para pesquisadores e educadores em relação aos restos remanescentes do passado das atividades industriais, memórias das pessoas, das técnicas e da tecnologia.

Para Dezen-Kempter (2011) o lugar industrial nos dias de hoje remete, ou contém elementos que remetem, a algo externo a ele: valores, idéias e imaginários. Neste contexto, a imagem urbana, construída na fase de crescimento das cidades em razão da industrialização, no final do século XVIII e início do XIX, ainda permanecem em sua estrutura, na forma das ruas, nas instituições e no próprio conceito de cidade: a cidade moderna.

Os trabalhos de Keller (1997) e Santos (2017) são referências para o entendimento desta importância e grandiosidade da fábrica Têxtil Brasil Industrial de Paracambi na época em que a fábrica funcionava e até os dias de hoje. Eles constatam a importância e grandiosidade da indústria em relação ao desenvolvimento da cidade e na vida dos cidadãos de Paracambi. Nas pesquisas realizadas, através de entrevistas dos moradores, sendo ex-operários ou não, constata-se que a história e vida do lugar estão em torno das instalações. A fábrica, a capela Nossa Senhora da Conceição e o Cassino Clube, permanecem presentes no cotidiano e na memória dos moradores de Paracambi (SANTOS, 2017).

O objeto de proteção está materializado na coisa, mas não é a coisa em si: é o seu significado simbólico, traduzido pelo valor cultural que ela representa, ou seja, seu valor cultural para determinado grupo. De esta forma compreender o patrimônio cultural é abranger o bem (objeto) como parte de um conjunto maior de bens e valores que envolvem processos múltiplos e diferenciados de apropriação, recriação e representação constituídos e reconhecidos culturalmente, historicamente e cotidianamente, portanto anterior a própria concepção e produção daquele bem. Assim o conceito de bem histórico se traduz na noção de valor cultural (CASTRO, 2009).

O olhar sobre o patrimônio industrial vem sendo incorporado as praticas patrimoniais juntamente com os temas tradicionais predominantes no acervo de bens tombados, através de uma leitura acerca da identificação, documentação, promoção e proteção do patrimônio cultural de forma mais ampla e plural. Desta forma, as fábricas, como seus modos singulares de ocupação de território, seu saber fazer e as formas impostas de viver, saem da vacuidade do sentido histórico e conquistam seu lugar na memória (DEZEN-KEPTER, 2011). Portanto, a idéia de monumentalidade não mais está ligada, necessariamente, na grandeza física da obra, mas sim em sua expressão como processo e resultado da formação do saber cultural de um povo (CASTRO, 2009).

Concluindo, a preservação de bens culturais relacionados à indústria está inserida nas práticas culturais, sentidos e valores, os quais estão em constante processo de ressignificação e muitas vezes extrapolam a dimensão da valorização tradicional da monumentalidade. A preservação, muitas vezes através da reconversão, do patrimônio histórico com atitudes responsáveis, não apenas do ponto de vista cultural, mas também socioeconômico, respeitando o meio ambiente sem danificar os verdadeiros valores patrimoniais (é prioritária). Além de conservar e modernizar, é preciso trabalhar o bem tombado com mais eficiência e eficácia, tanto em relação à sua riqueza patrimonial, quanto à sua sustentabilidade.

REFERÊNCIAS

Autor: Rafaela Alvarez Ferretti Albieri, graduada em Arquitetura e Urbanismo pela UNESP e mestranda no Programa de Pós Graduação em Patrimônio, Cultura e Sociedade da UFRRJ do Instituto Multidisciplinar em Nova Iguaçu- Rio de Janeiro. rafa.a.ferretti@gmail.com
CHOAY, Françoise. Alegoria do Patrimônio. 6. Edi. São Paulo: Estação Liberdade: Ed. UNESP, 2017.
CUCHE, Denys. A noção de cultura nas ciências sociais. 2ª Ed. Bauru: EDUSC, 2002.
DEZEN-KEMPTER, Eloisa. O lugar da indústria no patrimônio cultural. Revista Labor & Engenho. V.5, n.1, 2011.
GONÇALVES, José Reginaldo Santos. O patrimônio como categoria de pensamento. In: ABREU, Regina; CHAGAS, Mário (Orgs). Memória e patrimônio: ensaios contemporâneos. Rio de Janeiro: DP& A, 2003. P. 21-29.
HALL, Stuart. A identidade cultural na pós modernidade. 10 edição. DP&A Editora. 2004.
HELLER, Agnes. O cotidiano e a história. São Paulo: Paz e Terra, 2008.
KELLER, Paulo Fernandes. Cotidiano operário & complexo fabril: fabrica com vila operária em Paracambi – RJ. Revista eletrônica enfoques. Rio de Janeiro, 2006.
__________. Fábrica e vila operária: a vida cotidiana dos operários têxteis em Paracambi/RJ. Engenheiro Paulo de Frontein: Solon Ribeiro, 1997.
LE GOFF, Jacques. História e Memória. 3. Ed. Campinas: Editora UNICAMP, 1994.
SILVA, Ronaldo A. Rodrigues. Perspectivas para Reutilização, Reconversão e Recuperação de Patrimônio Industrial no Brasil. 4 Encontro Internacional Arquimemória. Salvador, 2013.
SANTOS, Joanilda Maria dos. Paracambi: estudo de caso do processo de reconversão de uma fábrica de tecidos em “fábrica do conhecimento”. Rio de Janeiro, 2017.

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