A MASCULINIDADE DE HEITOR NA OBRA DE HOMERO
Ana
Maria Lúcia do Nascimento
A Ilíada faz parte de um dos grandes marcos da literatura
europeia influenciando fortemente a literatura ocidental reproduzindo “a
compilação e a fusão da tradição oral, constituindo as obras iniciadoras da
literatura grega escrita” (LOPES, 2013, p. 119). Um clássico que possui beleza
tal que erradia o leitor até os dias atuais. Versos que foram eternizados pelo
rapsodo Homero. Como lamenta Helena, "Triste destino Zeus grande nos deu,
para que nos celebrem nas gerações porvindouras, os contos a excelsos dos
vales.” Os versos não apenas eternizaram os personagens e suas características
como serviu para os gregos, tempos depois, verem refletidas uma imagem ideal do
seu glorioso passado.
Ser lembrado por seus feitos é a glória de um herói
homérico. Aquiles, um dos exemplos mais marcantes da Ilíada, optou pela morte,
pois sabia que a partir do momento que matasse Heitor morreria e receberia as
exéquias de honra. Optou pela morte visando a gloria do por vir ao ser cantado
como herói pelos Aedos. Ser lembrado por seus feitos é também um peso por toda
a vida. Helena, personagem que arrebata amor e ódio, além de ser
importantíssima na ilíada, sem ela o ápice para a guerra não teria existido, ao
proferir as palavras acima se referia a toda a desgraça que adveio de suas
ações guiadas por Afrodite e que no futuro seria perpassada quando esses versos
fossem cantados pelos poetas.
Cantos que a mais de
2.500 anos atrás serviam como instrumentos para a educação social e política do
povo grego, exercendo uma influência importante no dia a dia. Conforme vemos na
seguinte passagem de Souza (2007, p. 196):
"A poesia sempre exerceu um papel educativo e normativo
entre os gregos. De Homero a Platão, a cultura grega mostrasse completamente
impregnada pelos efeitos da poesia na formação ética, política e pedagógica das
crianças e dos jovens. Fenômeno estruturador do pensamento grego,
a poesia é norteada
por determinados valores e
princípios que definirão
a ação dos personagens de
Homero, o principal
representante dessa tradição. Através dos feitos nobres
e gloriosos de
seus heróis, Homero
suscita o apreço pela
glória ( kléos ), oferecendo aos seus
ouvintes os modelos a
serem adotados nas
relações públicas e
nas individuais.”
Souza traz um ponto fundamental para que se entenda como a
masculinidade mostra um ideal que poderia ter sido buscado pelos gregos. Afinal,
“Homero é considerado o educador da Grécia uma vez que seus cantos contêm a
exigência de uma noção fundamental da mentalidade grega, a de Paidéia, que
fomenta o desejo do poeta em formar e educar.” De acordo com Souza, foi através
da Ilíada e da Odisseia, que os gregos, literalmente, foram alfabetizados,
assim como aprenderam a preservar e a difundir seus costumes e tradições no seu
cotidiano. (2007, p. 196)
É a partir disso que o presente trabalho tem como objetivo
trazer uma reflexão a respeito de como esses versos podem refletir valores que
contribuíram para um ideal de masculinidade que, através da Paidéia,
provavelmente, foi fundamental para a formação de uma identidade masculina.
Como Souza acima cita, os valores presentes na ilíada, que
eram os modelos bases adotados nas relações sociais do cotidiano, mostra uma
obra demasiadamente humana. No decorrer de suas descrições Homero pontua, nos
feitos dos heróis, uma sensibilidade nobre como por exemplo, o encontro entre
Andrômaca e Heitor, a morte de Pátroclo e o misto de dor e raiva de Aquiles,
criando uma relação íntima com as vivências particulares de cada espectador. Dessa
forma, podemos fazer uma análise de diversos tipos de valores e relações
através dessa obra. Relações sociais, relações de poder, relações de gênero e,
o que vem a ser o cerne desse trabalho, a masculinidade na representação de
Heitor.
Muito embora existam diversas críticas a fidelidade de
Homero ao retratar certos acontecimentos nas suas obras, não podemos descartar
o seu importante papel como educador na Hélade, o responsável por repassar as
tradições, leis e costumes (HALL, p.315, 2009).
Partindo dessas observações, tornasse importante e válida a discussão e análise
das percepções da face masculina na obra homérica. E de como ela é tratada pelo
autor durante suas descrições. Surgindo desse ponto nossa pergunta: O que torna
a descrição de Heitor tão importante? Qual a diferença entre o ser masculino de
Aquiles para Heitor?
A
BOA MASCULINIDADE
Na obra de Homero fica latente às diferenciações sociais,
corporais e valorativas. O modelo social grego exigia do homem o preparo para a
guerra. A maioria dos personagens da ilíada concernia de uma nobreza guerreira,
tinha em sua árvore genealógica diversos heróis de guerra e eram levados a
seguirem os mesmos passos. Por isso era essencial o preparo físico, como afirma
Santos (1997, p.73):“(...) de um corpo forte, uma musculatura de combatente e
uma estática guerreira, pois as constantes lutas e guerras exigiam lhes estes
requisitos."
Por este motivo, o corpo do guerreiro era valorizado e
deveria ser preparado e treinado para jamais fugir ao combate. Outro ponto
ligado ao corpo é sua equiparação com os deuses. Durante diversas descrições
feitas por Homero ele compara as características de seus personagens à dos
deuses. Por causa dessas comparações, muitas vezes, os heróis eram vistos como
semideuses. Eventualmente, por conta da fama e da glória, se ocorresse a morte
o corpo deveria ser tratado com admiração e respeito a memória e feitos do
herói. “N’A Ilíada, o perfil do herói retratado por Homero se equipara a um
semi-deus, suas conquistas e façanhas são fruto de sua índole guerreira e da
bravura ostentada por um corpo condizente com tal perfil.”(SANTOS, p.
74, 1997)
“Os Troianos aproximaram-se como
aves, soltando gritos semelhante
aos dos grous [...] os aqueus,
porém, avançaram em silêncio,
com ardor no coração, dispostos a
ajudar uns aos outros. [...] avistou-
o avançando a largos passos
adiante das hostes, como um leão
se sente feliz quando avista uma
grande carcaça, encontrando,
faminto, um cervo de largos chifres
ou uma cabra selvagem, e
vorazmente a devora, ainda que os
velozes cães e os robustos
caçadores o ataquem... “(Homero, s.
d., p. 51). ...
“o veloz Aquiles
perseguia Heitor [...] assim como
um cão expulsa um gamo de seu
esconderijo.” (Homero, s. d. p. 381).
Nota-se, nos fragmentos acimas as equiparações entre os
homens e as características de ferocidade, robustez e voracidade com os
animais. A necessidade do homem na sociedade grega apresentar essas
características é imensa. As características femininas, representada nas
comédias gregas,por exemplo, eram motivos de escárnios quando comparadas aos
homens. Além disso, Santos cita a importância dos feitos desses heróis para sua
linhagem. Pois, “cada homem estava condicionado por forte ligação aos traços de
família. Suas lutas, conquistas ou derrotas eram compartilhadas por seu grupo
familiar ou “linhagem” à qual o guerreiro pertencia.” (SANTOS, p.75, 1997)
Além dos atributos físicos ligados ao corpo, as armas do
guerreiro era um ponto importante para a formação do homem. No canto XVIII é
narrado à busca de uma nova armadura para Aquiles. Sua armadura fora emprestada
a Pátroclo, mas a mesma é roubada por Heitor após matá-lo em combate. Tétis -
deusa nereida, mãe de Aquiles - sobe ao Olimpo na tentativa de convencer
Hefesto a construir uma nova couraça para seu filho. O ponto crucial a ser
observado são as descrições do escudo e consequentemente a importância da
armadura para a formação do homem. "Pós ter falado, na frente de Aquiles a
deusa coloca a refulgente armadura; ressoam as armas divinas. Os valorosos Mirmídones
ficam tomados de medo, sem que nenhum se atrevesse a fixá-la, a tremer
afastando-se" (HOMERO, Ilíada, XIX, v.v 12-14).
A armadura era primordial para a imposição do guerreiro no
campo de batalha. A armadura de Aquiles é um dos exemplos de como um objeto,
nesse caso feito por um deus, formou o homem perante uma plateia e mudou o seu
semblante interno. Foi através de uma simples olhada na sua armadura que os
Mimídones se apavoraram e Aquiles tornou a reviver a cólera: "O divo
Aquiles, ao vê-la, sentiu aumentar-se-lhe ainda a grande cólera; os olhos, nas
pálpebras, chispas emitem." (HOMERO, Ilíada, XIX, v.v 15-17)
A coragem de Aquiles foi reanimada diante do esplendor
emitido pelas obras das mãos de Hefesto. Sendo assim, percebe-se uma sociedade
em que os valores guerreiros de força, virilidade e coragem sobrepujam
quaisquer outros. Indivíduos que não possuíam esses traços estavam
"estagnados", para eles restavam apenas duras palavras, como pode ser
visto na passagem na qual os guerreiros riem do personagem Páris, por ele não
atender a alguns desses padrões: "Páris funesto, de belas feições, sedutor
de mulheres! Bem melhor fora se nunca tivesses nascido, (...) Riem-se à grande
os Aquivos de soltos cabelos nos ombros. Um dos primeiros julgavam que fosses,
por seres de físico tão primoroso; no entanto, careces de força e coragem.
(HOMERO, Ilíada, III, v.v 40-45)."
O corpo do guerreiro era retratado como belo, forte,
imponente, com fortes e largos membros, de caráter impecável, experto tanto no
manejo das armas quanto nas estratégias de guerra. A "boa
masculinidade", entretanto, era garantida por corpos regidos pela ANDRÉIA
, palavra que remetia a virilidade, a capacidade de dominar, persuadir e se
impor perante os outros sendo possuidor de extrema coragem. Sem esses
requisitos, implícitos no cotidiano, o homem era em partes desvalorizados.
A coragem era uma premissa básica para o guerreiro.
Demonstrar falta de ânimo era demonstrar fraqueza. A valentia na Ilíada é
mostrada como um dos valores formadores do guerreiro. Numa sociedade em que o
homem é treinado para a guerra, a coragem deve ser uma qualidade inata. Item
que facilmente é percebido durante as descrições de Homero que, ao relatar os
feitos heroicos, destacava as características que o formavam como homem:
"Deram-te os deuses, Ajaz, estatura magnífica, força e coragem sem-par.
Dos Aqueus és o mais destemido." (HOMERO, Ilíada, VII, v.v 288-289).
O herói era então a junção de características úteis no campo
de batalha: beleza corporal, boa estatura, virilidade, coragem. Entretanto, o
herói só gozava daquilo que lhe era oferecido pelos deuses. “Os heróis
homéricos são profundamente humanos e só a assistência divina os torna capazes
de ações extraordinárias” (VIEGAS, p. 92). Por isso deleitar-se com essas dádivas
era para poucos homens: “Bem se depreende que os deuses não cedem a todos os
homens dons primorosos, ou seja, na forma, no engenho, ou na eloquência. Este,
na forma exterior, pode ser de aparência somenos, mas recompensam-no os deuses
com o dom da palavra.” (HOMERO,
Odisseia, VIII, v.v 167-170)”
A coragem, retratada como um dom primoroso, é descrita como
dádiva dos deuses. Algumas passagens na ilíada mostram as ações dos deuses na
concessão da coragem. "Grande e indomável coragem, depois de falar, ela
infunde-lhe (...)." (HOMERO,
Ilíada, XIX, v.v 38). Sendo um presente dos deuses sua ausência simboliza, em
certas circunstâncias, a falta de proteção aos humanos em suas empreitadas.
Porém, Viegas afirma que a conquista da glória do herói tem seu ponto alto na
morte em batalha. Então, seu nome estaria gravado na memória social, seus
feitos seriam eternizados em cantos e poesias, passados por todos os cantos da
Grécia. (VIEGAS, p. 93)
O reaparecimento de Heitor no canto XXII da Ilíada - ou
melhor, a complexa face que nasce nesse canto - causa um profundo contraste com
os requisitos para a "boa masculinidade" discutidos anteriormente.
AS
NUANCES DE HEITOR
A Ilíada, vista como o poema da fúria de
Aquiles, ganha uma nova leitura, como diz Milton Marques Júnior, ao
chegar no canto XXII. A glória de Heitor através de sua morte. Heitor vindo de
uma nobreza guerreira, filho do grande Príamo, rei de Tróia, foi o maior
lutador em oposição a invasão grega.
Liderando, ao lado de seus irmãos, o exército em defesa das
muralhas de Troia, sem dúvida, possuía uma bela armadura e instrumentos de
guerra de qualidade. Possuía um belo corpo, assim como uma belíssima e afetuosa
esposa e filho. Durante boa parte das descrições do combate notamos um
personagem forte e corajoso em meio ao campo de batalha. O quadro muda,
entretanto, no canto XXII, intitulado como a
retirada de Heitor.
Essa nova face que Homero traz para Heitor é sensível, como
em seu encontro com Andrômaca, é covarde, como se deu ao fugir do combate com
Aquiles. É, porém, demasiadamente humana e inspiradora. Isso por que, em meio a
uma leitura de guerra, onde Homero traz a violência no combate como pano de
fundo de sua narrativa, a imagem de Heitor aproxima seu personagem cada vez
mais de uma realidade humana.
Jean-Pierre Vernant, ao falar da normalidade nos aspectos
trabalhados por Homero na construção do personagem de Aquiles diz que “A
guerra, o ódio, a violência destruidora, não pode nada contra aqueles que,
inspirados pelo sentido heroico da honra, se dedicaram à vida breve” O autor
não tomou o ato da luta e ira como selvagem ou reprovável para a sociedade, ao
contrário, procurou mostrar como esses aspectos se mostravam adequados aos
valores dessa sociedade. (VERNANT, 1989, p. 43)
A questão que move esse breve texto, entretanto, é a
inquietante contrariedade que Heitor causa visto em comparação ao ideal que
Aquiles mostra. Afinal, muito embora Heitor não fosse o modelo a ser seguido
quando realçamos a sua fuga no embate, ele estava lá no meio de uma obra que
foi perpassada e usada na paidéia. No meio dos heróis troianos ele mostra sua
face humana e não deixa de ser glorificado por seus feitos.
A morte de Heitor, de acordo com Viegas, pode ser trabalhada
como a bela morte que torna o herói imortal. Vernant, que cunhou esse termo –
bela morte do guerreiro - mostra pelo que essa sociedade prima, como a força e
a coragem, mesmo em meio a violência.
Por isso, o que torna a descrição de Heitor importante é uma
complexidade antagônica entre o ideal lançado por Homero e a face humana que
seus heróis trazem na narrativa. Entender que Heitor passou por um conflito
interno ao encontrar com sua consorte e rever o filho, ou ao perceber que
morreria pelas mãos de Aquiles, afinal ninguém escapa do destino funesto, é ver
a natureza se manifestando em grandes personagens que serviram de inspiração
para uma sociedade. A relevância de Heitor está ligada a uma experiência
interna do leitor.
Ao acompanhar a trajetória do herói nota-se a necessidade de
manter a beleza do corpo do morto, quando Aquiles tenta destruí-lo, justamente
para que as lembranças permaneçam belas diante do cadáver. Mas, a ressalva a
ser pontuada é que mais que um corpo belo Heitor foi cantado, e ainda é pelos
leitores de Homero, como uma pessoa que deixou a fragilidade aparecer num
contexto marcado pela morte e rituais fúnebres.
“As exéquias de honra que são dadas a Heitor, o domador de
cavalos” (XXIV, 804). Heitor, portanto, recebe esse enterro de honra por sua
vida exemplar como guerreiro e pela morte em combate recebe glória imperecível.
(VIEGAS, p. 102)
REFERÊNCIAS
Ana Maria Lúcia do Nascimento é graduanda em História pela
Universidade de Pernambuco, participante do grupo de pesquisa Leitorado Antigo,
orientado pelo professor José Maria Gomes da Silva Neto. O presente trabalho é
uma pesquisa inicial independente.
E-mail: anamarialuciadonascimento@gmail.com.
CARTLEDGE, Paul. Resumo
histórico. In: Grécia Antiga, 2
ed., São Paulo, Ediouro, 2009, cap. 1, p. 99.
GRILLO, José G. C., A Ira De Aquiles E As Sensibilidades
À Violência Na Grécia Antiga, Editora UFPR História: Questões &
Debates, Curitiba, n. 48/49, p. 37-59, 2008.
HALL, Edith. Literatura
e Romance. In: CARTLEDGE, Grécia
Antiga, 2 ed., São Paulo, Ediouro, 2009, cap. 9, p. 315.
HOMERO, Odisséia. Trad. Carlos Alberto Nunes.
Rio de Janeiro, Nova Fronteira, 2015.
LOPES, João
J., A Ilíada e a Odisseia: dois pilares
da civilização grega e legado para a posteridade, revista memento, V.4,
n.1, jan.-jun. 2013, 118 – 127.
McKay , Brett. Hector and Achilles: Two Paths to Manliness, 2016,
https://www.artofmanliness.com/articles/hector-achilles-two-paths-manliness,
Acesso em: 20/11/18.
SANTOS, luiz c. T. Dos, A
atividade física e a construção da corporeidade na Grécia antiga. Revista
da educação física/uem 8(1): 73-77, 1997.
SOUZA, Jovelina M. R. de, A Poesia Grega Como Paidéia.
Princípios, Natal, v. 14, n. 21, jan./jun. 2007, p. 195-213.
VERNANT, J.-P. La belle mort et le
cadavre outragé. In: Idem. L’individu, la mort, l’amour:soi-même et l’autre en
Grèce ancienne. Paris:
Gallimard, 1989, p. 41-79.
VIEGAS, Alessandra S., O corpo do guerreiro homérico:
o
herói Pátroclo no campo de batalha. NEARCO, revista eletrônica da antiguidade.
P 90-107.
Ana, primeiramente parabéns pelo trabalho, está realmente muito bom e interessante.
ResponderExcluirSobre o trabalho, levando em consideração a influência que estas narrativas tinham sobre a sociedade, sobre a figura masculina, você saberia dizer se isso também tinha reflexos na condição de interiorização e submissão da mulher grega? Principalmente a ateniense.
Obrigado desde já.
Edimar Junior.
Este comentário foi removido pelo autor.
ExcluirSem dúvida sim. A poesia sempre exerceu um papel educativo e normativo entre os gregos. De Homero a Platão, a cultura grega mostrasse completamente impregnada pelos efeitos da poesia na formação ética, política e pedagógica das crianças e dos jovens. Por isso, no que tange a representação "ideal" da mulher, sim, a obra homérica teve sua participação influenciadora na formação do papel feminino.
ExcluirEspero ter respondido sua pergunta.
Ana Maria Lúcia do Nascimento
Bom, todos nós sabemos a importância de Homero para antiguidade. Porém, as contribuições de Homero não se limitaram, obviamente, à história. Pois as descrições "espaciais" de Homero cibtribuiram para a identidade da a geografia na antiguidade. Ótimo trabalho!
ResponderExcluirEste comentário foi removido pelo autor.
ExcluirSem dúvida, muito bem colocado. Homero trouxe um leque de contribuições. Esse trabalho limitasse a apenas um viés.
ResponderExcluirAna Maria Lúcia do Nascimento
Para o pessoal que estiver olhando as respostas: Acabei respondendo duas vezes pq na primeira vez não coloquei meu nome completo. Ai apaguei e reeditei.
ResponderExcluirAna Maria Lúcia do Nascimento