A PRAGA VOLÁTIL E OUTROS INFORTÚNIOS ENTOMOLÓGICOS NA HISTÓRIA DO BRASIL
Márcio Mota Pereira*

RESUMO
Para uns, as Índias das sedas e das especiarias. Para outros, um paraíso na Terra. As primeiras descrições da América portuguesa refletiam, na Europa, as maravilhas de um novo mundo descoberto no além-mar, o qual era possuidor das mais extraordinárias matas e de promissoras riquezas naturais. Ao longo dos anos, contudo, o homem viu que era necessário se adaptar ao clima e às condições da terra para que ali pudesse fixar residência. Dos vários empecilhos que por aqui encontrou a microfauna, representada por milhares de espécies de insetos, mostrava-se como um dos mais difíceis de vencer. É nossa intenção expor através deste artigo e utilizando-nos de memórias e outros relatos históricos a relação do ser vivente na América portuguesa para com o universo entomológico que o cercava de modo a verificar como o mundo natural foi apropriado nos momentos convenientes ou admoestado, como o foi na maioria das vezes.

PALAVRAS CHAVE: Insetos. Brasil colônia. História e meio ambiente.

Novos insetos num Novo Mundo

A diversidade natural da América portuguesa – sobretudo sua riqueza botânica – foi, durante séculos, alvo da curiosidade e cobiça por parte das Nações europeias. O transito de pessoas que afluíram ao novo continente desde que seus primeiros relatos foram disseminados no Velho Mundo foi algo inédito e jamais visto; um quadro que pode ser pensado pela sua grandiosidade perante números significativos de migração e que são inexistentes em qualquer outro êxodo jamais visto. Refletiam, para muitos, se não a busca pela fuga da pobreza e a miséria europeias, ao menos a cobiça e o ensejo do enriquecimento ou da reconstrução da vida em um novo ambiente, quase que sem se reportar ao passado.

Por mais boçal ou letrado que o homem europeu residente na América fosse, o mundo que descortinava à sua frente era visto, na maioria das vezes, como ímpar e belo, e deveras deveria fazer surgir na mente daqueles que estavam prestes a adentra-lo sentimentos de admiração e de curiosidade. A possibilidade do enriquecimento era, como dito, a força motriz que moveu milhares de colonizadores nos primeiros três séculos, e não por poucas vezes as terras do Novo mundo foram descritas de forma onírica, “uma verdadeira geografia das maravilhas” (FURTADO, 2008, p. 21), sendo o relato de Pero Vaz de Caminha, o primeiro dos muitos que funcionavam como combustível para as grandes levas de aventureiros que aqui aportavam.

A chegada à América era precedida de uma longa viajem, a qual poderia facilmente demorar três meses, de acordo com a vontade dos ventos e das marés. O mar-oceano, ainda muito desconhecido até finais do século XVI parecia mostrar, a muitos dos marujos, um misto de grandiosidade, fúria e perigos transfigurados em monstros e serpentes marinhas, sereias, fossas oceânicas e tempestades que facilmente poderiam fazer naufragar toda uma armada.

Já na América, o contato com o mundo natural deveria ser tão magnífico quanto os relatos paradisíacos de Cabral, Mestre João ou do Piloto Anônimo. A natureza que se descortinava, apesar de bela e grandiosa, também faziam despertar no europeu recém-chegado sentimentos de medo e repulsa, a exemplo dos muitos relatos de agruras por que passaram vários destes durante suas estadas em nossas terras. Das frondosas matas poderia surgir o perigo do encontro com onças e com índios bravios. Serpentes peçonhentas despertavam o medo e o asco. Os insetos, muitos dos quais não menos perigosos, igualmente eram vistos como grandes empecilhos à permanência e ao sucesso do homem europeu na América.

Este artigo tem como objetivo avaliar como se deu o contato da população europeia com o mundo dos insetos na América portuguesa. Utilizaremos, para tanto, crônicas e relatos escritos após o descobrimento da América portuguesa, pela importância dos mesmos enquanto “certidões de nascimento” da terra, através dos quais eram reveladas não apenas suas maravilhas, mas também os fatores que atemorizavam os europeus.

Curiosamente, as três primeiras fontes relatando o encontro dos europeus com as terras que seriam o futuro Brasil, publicadas por Caminha (1963), pelo Piloto Anônimo e por Mestre João não nos remetem ao assunto demonstrando (CANTARINO, 2004). Como estes autores estavam vislumbrados com as belezas e a potencialidade das novas terras, praticamente ignoraram em seus relatos os incômodos que mosquitos, formigas e outros pequenos animais proporcionavam.

Encontramos, contudo, em outras crônicas quinhentistas aportes sobre a convivência dos europeus com os agentes entomológicos americanos. Nesse ínterim, afirmou que toda a terra era

“coberta de formigas pequenas e grandes, estas fazem algum dano às parreiras dos moradores, e às laranjeiras que têm nos quintais; e se não foram estas formigas houvera porventura muitas vinhas no Brasil ainda que lá são pouco necessárias porque deste Reino vai tanto vinho que sempre a terra dele está provida. Também há muita infinidade de mosquitos, principalmente ao longo de algum rio entre umas árvores que se chamam mangues” (GÂNDAVO, 2008, p. 72).

Em Hans Staden (1525-1576) – náufrago no litoral de Santa Catarina em 1550 e prisioneiro dos indígenas tupinambás –, vamos encontrar os primeiros apontamentos sobre o incomodo que as tungas – “pequenos insetos parecidos com pulgas” que surgiam “nas cabanas devido à sujeira das pessoas” – causavam. Segundo Staden, as tungas penetravam na carne e a comiam. Quando eram extraídos da pele formavam “um nicho arredondado como uma ervilha” e deixavam “em horrível estado os pés de alguns de nossos camaradas que não lhes deram atenção” (STADEN, 2006, p. 172). Através de sua descrição, não podemos propor outro que não o conhecido bicho de pé (Tunga penetrans). Este, mais do que inúmeros outros insetos seria tanto para Staden quanto para outros estrangeiros uma das principais causas de incômodos que os afligiam na América portuguesa. Staden também não deixou, entretanto, de mencionar sobre das abelhas do novo mundo, comparando-as com aquelas que conhecia – as europeias, possuidoras de ferrão –, informando ainda de sua importância enquanto produtoras de mel. O náufrago, em companhia dos silvícolas, frequentemente recolhia meu nas matas, pelo que legou alguns comentários:
“Muitas vezes vi como as abelhas grudam nos selvagens quando estes colhem o mel e estão ocupados demais para arrancá-las de seu corpo. Eu mesmo colhi mel nu, e a primeira vez tive de correr para a água mais próxima, sob fortes dores, e ali lavar-me para me livrar das abelhas” (STADEN, 2006, p. 173).

Jean de Lery (1536-1613), em sua Viagem à terra do Brasil, também deixou escritos sobre o que chamou de , “pequenos insetos que vivem na terra e não são maiores do que as pulgas. Entretanto, depois que penetram na carne, em geral sob as unhas pé e da mão, provocam forte comichão e faz-se mister extirpá-los imediatamente”, relato que, assim como aquele pronunciado por Staden, remete-nos ao mesmo bicho de pé (LERY, 1951, p. 143). Curiosamente, assim como Staden, este autor também teceu comentários sobre as propriedades das abelhas americanas e o modo como os selvagens aproveitavam seus produtos, o mel e a cera (LERY, 1951, p. 142).

Posteriormente, o religioso José de Anchieta (1534-1597) também registrou em suas cartas alguns hábitos alimentares dos povos autóctones do litoral de São Paulo:

“Criam-se em canas [bambus] uns bichos roliços e alongados, todos brancos, da grossura dum dedo, que os índios chamam rahú e costumam comer assados e torrados. E há-os em tanta quantidade que dele se faz banha semelhante a do porco, e serve para amolecer o couro e para comer. Destes insetos uns se tornam borboletas, outros saem ratos que fazem os ninhos debaixo das mesmas canas, e outros que se transformam em lagartas que devoram as eras” (ANCHIETA, 1984, p. 139).

Há alguns anos, o médico Paulo de Almeida Machado escreveu em um artigo o quão curioso era observar um “macaco procurando atenta e aplicadamente os insetos passeando entre os pelos de outro”. Em sua opinião, “um cientista menos romântico interpretaria a cena comovedora como uma simples procura de alimento”, uma vez que “insetos são proteína animal, necessária à dieta dos macacos que levam aos dentes cada um dos bichinhos que encontram entre os pelos do amigo” (MACHADO, 1987, p. 475), uma cena curiosa que, no entanto, já havia sido observada outras tantas vezes pelos cronistas que legaram crônicas sobre a História Natural brasílica, inclusive mencionando tal procedimento entre os gentios, a exemplo dos relatos do frade franciscano André Thevet (1516-1590) quando, em viagem pela América portuguesa, em seu primeiro século de ocupação, divertia-se este religioso vendo os indígenas do Rio de Janeiro tratar seus filhos retirando deste seus piolhos e logo consumindo-os imediatamente:
“Existe, também a bicharia que nasce sobre os homens, como grandes piolhos vermelhos que têm por vezes na cabeça. Apanham-nos com tamanho desdém, quando mordidos ou picados, que se vingam deles com risadas. Conversando com esses bárbaros, via, certas ocasiões, as mulheres que catavam os insetos na cabeça de suas filhas e demais crianças, tantos quanto podiam encontrar, e os comiam em seguida, além de zombarem de mim quando me punha a rir de tal vilania” (MACHADO, 1987, p. 475).


Fortuna e infortúnios entomológicos no Século das Luzes

Ao longo dos séculos XVII e XVIII, com a efetiva colonização do território pelos europeus, é possível constatar por meio de seus relatos que o interior do território, ainda pouco explorado, era possuidor de uma diversidade de insetos muito mais plural do que aquela encontrada no litoral. Os integrantes das monções paulistas, expedições responsáveis pela interiorização da colonização do território e pelo descobrimento das minas de ouro do Mato Grosso, na fronteira do Vice-Reinado do Peru, também não deixaram de sofrer as agruras que as matas e os rios causavam em função da grande diversidade entomológica ali existente, principalmente quando em percurso na região alagável do Pantanal.

Ao rememorar as notícias de João Cabral Camelo sobre as monções realizadas pelo ouvidor Lanhas Peixoto através do território dos índios paiaguás, retornando das minas de ouro do Mato Grosso para São Paulo, Afonso de Taunay (1876-1958) destaca que “os mosquitos eram tantos naquelas partes que quem não dorme em rede, e com toldo bem fechado, não sossega nem de dia nem de noite, um só instante” (Taunay, S/D., p. 33). Posteriormente, na mesma região, novas notícias de que na região da “[cachoeira] da Escaramuça encheram-se [os homens] de carrapatos, mosquitos, bernes e de grandes moscas” que, por serem inúmeras e incômodas, tanto atrasaram a expedição. Um terceiro relato compilado por Taunay, quando da transposição da [cachoeira] do Itapiru fez ainda referência a “uma grande nuvem de marimbondos [que se levantou] de dentro do mato, que mordendo a toda a gente causou lastima, e fugindo cada um para sua porta cobrindo as cabeças e as mãos com o que puderam” (Taunay, S/D., p. 77).

Ainda que a localização geográfica fosse outra, as adversidades pareciam ser sempre constantes, o que pode ser verificado quando da leitura de outra famosa crônica setecentista, o Tesouro Descoberto no Máximo Rio Amazonas, escrito pelo João Daniel (1722-1776), padre jesuíta que chegou à São Luiz no ano de 1741, e que em 1757, pouco antes da expulsão por completa da Companhia de Jesus de Portugal e de Portugal e de seus domínios ultramarinos, foi deportado para a Corte na Europa e mantido preso durante, quase quinze anos, período que utilizou para transpor ao papel suas memórias na forma do supracitado livro.

Em sua vivência como catequizador nas florestas tropicais da Amazônia, ambiente tido à época como pouco explorado, bravio, perigoso e inculto, João Daniel escreveu sobre as verdades conhecidas e sobre as várias lendas daquele ermo lugar, estas mais disseminadas, a exemplo das sempre presentes estórias das amazonas, índias guerreiras que formavam um grande exército sempre pronto para combater portugueses ou quaisquer outros que ousassem ingressar em seus territórios. Descreveu ainda, com enorme precisão, os mais terríveis pesadelos amazônicos transfigurados em insetos, a começar pelos micuins, “os mais pequenos bichinhos” que “merecem a primeira atenção para a cautela”. “Se apegam ao calçado, e vestidos talares dos viandantes, e por eles entram no corpo, e sobem às mãos, braços e rostos, onde com suas pequenas mordeduras causam uma grande comichão” (DANIEL, 2004, p. 211).

Descreveu ainda o religioso outra praga amazônica, considerada por ele a mais “enfadonha e caseira”, e que era conhecida na região como tombura, os já comentados bichos-de-pé. A “admiração” do autor para com esta espécie era devida a sua capacidade de “furar a roupa e a pele sem se sentir”, podendo migrar pelo corpo sem que o hospedeiro sentisse sua presença. Para ele, os que andavam descalços estavam mais sujeitos a esta praga e, ainda assim, eram os que menos experimentavam os seus efeitos “por se banharem e lavarem repetidas vezes ao dia” (DANIEL, 2004, p. 212-213). Ressalte-se que outros males semelhantes também foram observados pelo religioso, como as bernes, que vão comendo a carne e fazendo-a apodrecer; as bicheiras, descritas como “a maior praga do Amazonas”, e que poderiam originar-se a partir de qualquer ferida acometendo humanos e, principalmente, os rebanhos. As baratas também não foram esquecidas e, “sendo tal sua multidão”, “parece ser aquela região [amazônica] a sua própria terra, e amada pátria”, e causavam sérios danos como “roerem os papeis e pastas de alguns livros” e roupas, além de lhes agradarem a “tinta de nanquim” (DANIEL, 2004, p. 212-214).

Outra praga, de maior envergadura, veio a receber um capítulo apenas para si na obra de João Daniel. O termo “a praga volátil do rio Amazonas” foi utilizado foi utilizado pelo autor para descrever os mosquitos, os quais pareciam “nuvens e nuvens”, muitas vezes comparados à “chuva miúda” que todos os dias precipitava sobre a Amazônia. Variavam de tamanho existindo desde os maios ordinários, “do tamanho da ponta de um alfinete”, até os maiores que causavam grande incomodo, a destarte serem mais fáceis de eliminar (DANIEL, 2004, p. 212-213).

“De dia, nem sinal davam de si, mas ao anoitecer, saem em tanta multidão que parecem chuveiros sobre os navegantes e passageiros, e tem tal astucia que não só acometem a cara, mãos, cabeça, e toda a parte que acham descoberta, mas metendo-se pelas aberturas dos vestidos, investem ao peito, braços, pernas, e todo o corpo” (DANIEL, 2004, p. 212-213).

Outras espécies de mosquitos como as moçorocas, carapanãs e mutucas também foram descritas por Daniel, que considerou a “grande umidade e calores” ali sempre presentes como uma possível explicação para justificar a existência de tantas pragas (DANIEL, 2004, p. 215). Outras espécies como lacraias, aranhas, escorpiões e formigas foram igualmente descritas pelo jesuíta e apontadas como responsáveis por instaurar o medo e o pavor a quem ousasse viver naquele ambiente (DANIEL, 2004, p. 234-239).

O próprio aspecto cultural que cercava as populações silvícolas amazônicas e suas relações com alguns insetos também foi alvo dos comentários de Daniel. Segundo o autor, algumas nações indígenas tinham por hábito fazer com que seus jovens provassem sua valentia para que pudessem se casar. Um destes exercícios era realizado pelos índios da etnia arapiuns, e consistia em

“encher grandes e compridos cabaços de formigas, que chamam saúvas grandes, e [que são] muito bravas: ferram na carne com tanta ou mais valentia, do que os cães de fila, com proporção à grandeza destes, e a pequenez delas; porque os cães ao fim vem a largar, mas as saúvas não largam, ainda que as matem, e antes perderão a cabeça, ficando com as torqueses cravadas na carne, do que soltarem elas a presa, por isso usam delas alguns cirurgiões, quando querem coser alguma cicatriz com segurança, sem usarem pontos” (DANIEL, 2004, p. 236).

Em um exercício comparativo proposto por Daniel, o autor mencionou ainda a inexistência de percevejos no ambiente amazônico, a exemplo dos que ocorriam com frequência nas residências do velho mundo (DANIEL, 2004, p. 215). A atmosfera e o clima distintos, no entanto, faziam com que possuíssem características tão peculiares, mas que se aproximavam quando ponderados os incômodos causados por serem tão diminutos e tão inconvenientes. Ressalte-se que a atmosfera e sua possível influência na fauna local já havia sido estudada por outro religioso da Companhia de Jesus, o padre José de Anchieta (1534-1597), que chegou a afirmar que o clima parecia “influir na peçonha nos animais e serpentes, e assim cria muitos [animais] imundos, como ratões, morcegos e aranhas muito peçonhosas” (ANCHIERA, 1984, p. 440).

Conclusão

Como conclusão parcial de um estudo que merece maior atenção, procurei colocar em debate através deste artigo o quanto as relações humanas para com o mundo natural, especialmente na América portuguesa, estão aquém de serem compreendidas, pelo que o diálogo acadêmico passível de ser construído a partir das fontes que tratam dessa especificidade de nossa história pode ser visto como um grande campo a ser explorado. Se expandirmos nossa cartografia e tomarmos a América espanhola, ou seja, o Novo Mundo enquanto cenário desta qualidade de estudo, veremos que tal mote reserva ao pesquisador um grande leque de possibilidades a serem construídas, tamanho o silêncio da historiografia para com essa área de estudo.

Posteriormente, ao longo do século XIX, a ciência enfim assistiria ao reconhecimento da entomologia enquanto campo de estudo, e a interdisciplinaridade presente em tal associação, por fim, agracia ao historiador um vasto acervo a ser pesquisado, a exemplo dos estudos de Henry Walter Bates (1825-1892) que, em sua viagem à Amazônia, na companhia do não menos conhecido Alfred Russel Wallace (1823-1919), coletou farto material botânico e zoológico para o The Natural History Museum, de Londres. Destacam-se, entre suas remessas, o envio de mais de 14 mil espécies zoológicas, a maioria de insetos até então desconhecidos.

Consideramos, assim, que a continuidade desta pesquisa poderá contribuir para que novos dados sejam iluminados no que se refere à vivência do homem europeu e de seus descendentes americanos para com a pequena fauna local. Saber conhecer os insetos que habitavam o solo era, mais do que uma estratégia de sobrevivência e autodefesa, um modo de tomar para si o que o mundo natural oferecia, valendo-se do que era positivo, mas padecendo sob as agruras da praga volátil e das tungas e tús.

Referências:

*Márcio Mota é professor substituto na Escola de Ciência da Informação, Universidade Federal de Minas Gerais, Brasil drmmota@yahoo.com.br

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