TRAJETÓRIAS DE
FAMÍLIAS ALFORRIADAS DA SESMARIA VITÓRIA: SÃO JORGE DOS ILHÉUS – BAHIA,
(1874-1887)
Victor Santos Gonçalves
Este
projeto visa estudar trajetórias das famílias alforriadas pelo Barão Steiger,
na freguesia de São Jorge dos Ilhéus a partir (da execução) do Fundo de
Emancipação de escravos naquela região (1874-1887). Partimos da premissa de que
Fernando von Steiger-Mussinger veio para o Brasil no ano de 1846, onde comprou à sesmaria Vitória que ficava na
freguesia de Ilhéus às margens do Cachoeira seguindo em direção ao oeste
(RIBEIRO, 2017, p.48).
Naquela
época a sesmaria possuía a mão de obra de 120 escravos, equilibradamente
distribuída entre os sexos, sendo metade do feminino e a outra parte do sexo
oposto. Parte da historiografia sobre família escrava pontua que nos grandes
plantéis a possibilidade da estabilidade familiar e a (potencialidade) formação
de uma comunidade escrava era maior que nos pequenos e médios (FREIRE, 2014,
p.144; SLENES, 2011, p.167). Não obstante, por vezes, a estabilidade dessas
famílias escravas estava vinculada ao ciclo de vida do senhor. Após sua morte,
as incertezas da partilha entre herdeiros eram fatores de tensão para
escravaria (MAHONY, 2008, p.633-634; METCALF, 1987, p.229-232).
Portanto,
a composição da estrutura da posse escrava de Steiger possibilita inquirirmos
para além das potencialidades da formação de laços familiares entre aqueles
sujeitos e outros (da mesma condição social, próxima ou hierarquicamente
distinta). Esse estudo tem a pretensão de perscrutar trajetórias de famílias
(escravas) alforriadas por Fernando Steiger por meio do Fundo de Emancipação de
escravos de Ilhéus de 1874.
O
marco inicial da pesquisa foi o ano de 1874, período de cumprimento do Fundo de
Emancipação de escravos na vila de Ilhéus. Enquanto o recorte final (ano de
1887) da pesquisa se refere ao período da decadência administrativa de Steiger
na sesmaria Vitória, fase de sua morte. Esse foi (possivelmente) o período de
uma crise administrativa na Vitória, principalmente devido à iminência da
Abolição. Então é importante perceber se durante essas transformações políticas
(desmantelar da escravidão) e administrativas (morte de Steiger) na Vitória, as
famílias forras permaneceram nas proximidades da sesmaria ou partiram para outros
lugares. E se o foram, quais teriam sido essas escolhas.
A
historiografia aponta que Steiger foi potencialmente o maior senhor de escravos
da vila-cidade de Ilhéus, na segunda metade do século XIX (MAHONY, 2001, p.110).
Tal informação é corroborada pelas fontes perscrutadas, mas ele também
apresenta um grande paradoxo no quesito da liberdade escrava. Quase não existem
(até o presente momento da pesquisa) evidências que apontem Fernando como um
senhor que negociava cartas de liberdade com seus escravos.
Vasculhando
os registros dos livros de notas do tabelionato da vila de Ilhéus, encontramos
01 carta de alforria, registrada em cartório em 1885, período da franca
decadência da escravidão no Brasil. Essa carta de liberdade foi concedida a
Joaquina e seus filhos Guilherme, Maurício, Prudêncio e Alberto de forma “não
paga” e “incondicional” a todos os escravos dessa “pequena” família. Qual o
significado desse ato? Existiram mais? Sim! Ele aparece no grupo de grandes
senhores de escravos em Ilhéus “libertando” (alforriando) alguns de seus
escravos – através da Junta de Classificação de 1874-1884 (REIS, 2007,
P.262-263).
Partimos
para analisar a documentação da Junta Classificatória de escravos de Ilhéus. O
documento data de 1874, com informações relativas à alforria indenizatória de
escravos da vila e freguesias adjacentes. Ao seguirmos o método onomástico como
meio necessário para encontramos mais informações sobre os escravos de Fernando
Steiger, tivemos êxito, pois seu nome estava registrado nas listas dos grandes
senhores que alforriaram (GINZBURG; PONI; CASTELNUOVO, 1989, p.174-175).
Essa
documentação nos forneceu pistas elementares para concatenarmos as primeiras
ideias sobre as famílias alforriadas pelo senhor Steiger (GINZBURG, 1989,
p.150-151). Consoante os dados analisados, o senhor Steiger alforriou muitas
mães com filhos. Casos até de seis proles de uma só vez, alcançaram a alforria.
Sabemos que Steiger utilizava uma política de premiação para as escravas que
gerassem mais filhos, por vezes, sendo este um dos termos da negociação. Mas,
provavelmente em meados da década de 1880 sua política de “incentivos” já
estava desgastada e as vantagens na negociação foram pendendo (gradativamente)
para as famílias escravas que conquistavam à liberdade (THOMPSON, 1981,
p.47-62; HABSBURGO, 2010, p.151).
Portanto,
essa proposta se firma com a pretensão de estudar trajetórias de famílias
forras com uma problemática coerente e um repertório documental acessível e
viável.
Este é um estudo inovador e original,
pois pretende estudar as famílias alforriadas de um barão (Steiger) que ainda
sequer foi analisado cuidadosamente pela historiografia. Sabe-se relativamente
pouco sobre a administração de Fernando Steiger na sesmaria Vitória e menos
ainda no que se refere à escravaria daquela propriedade. Não se dispõem (até o
presente momento) de pesquisas que abordem os caminhos das gentes escravizadas
e libertas da fazenda Vitória na segunda metade do século XIX. E muito menos
que tente apontar (às expectativas históricas) as trajetórias dos libertos do
distrito (hoje bairro) do Banco da Vitória, local da propriedade de Steiger.
Essa proposta importa porque tenta “captar” as ações das famílias libertas
(negras) daquela região no período de consolidação da lavoura cacaueira (FRAGA,
2006, p.314-315; POPINIGIS, 2012, p.357-381; THOMPSON, 1998, p.25-85).
Essa
proposta visa investigar as estratégias senhoriais de emancipação gradual a
partir do caso da família Steiger e as ações e formas de negociação da
liberdade das famílias escravas da sesmaria Vitória (1874-1887).
Nessa
pesquisa é pertinente o uso da micro-história, pensada aqui como abordagem
teórica que contribui para uma análise detalhada de grupos pequenos,
acompanhando-os entre gerações. Para isso, realizaremos a investigação do
processo de alforria das famílias pertencentes ao Barão Steiger através da
busca nominativa (GINZBURG, 1989, p.175; SCOTT; HÉBRARD, 2014, p.18-19; LIMA,
2012, p.383-384).
Por
isso, empregaremos a noção de paradigma indiciário na tentativa de explicar fenômenos
complexos, por meio dos vestígios deixados pelos subalternos do Sul da Bahia.
Decodificaremos seus indícios com o objetivo de decifrá-los. Pretendemos
encontrar pistas nos pormenores das fontes que permitam reconstruir algumas
informações sobre o passado das famílias libertas da sesmaria Vitória
(GINZBURG, 1989, p.174-175).
A
nossa intenção é perseguir os indivíduos no tempo e entre séries documentais
diferentes. Tentaremos traçar uma rede de ligações entre as fontes no intuito
de encontrar maiores informações sobre a vida familiar dos escravos/libertos
presentes nas fontes.
Pensaremos
nesse estudo, a partir da perspectiva histórica (noções de evidência, processo
e experiência) de E. P. Thompson. Para o autor, a história tem um modo de
operação peculiar, uma lógica própria. A história é uma disciplina do contexto,
dele nasce o significado das ações humanas (THOMPSON, 1981, p.47-62).
Portanto,
a lógica histórica está adequada a fenômenos que estão em movimento (a
humanidade no tempo), que apresentam diversos grupos socioculturais com
manifestações contrárias, ou seja, só podem ser compreendidos e explicados
dentro de contextos particulares. E que as perguntas às evidências, mudam de
acordo com o evento histórico (THOMPSON, 1981, p.49-50).
A
pesquisa histórica deve ser resultado da constante interação entre conceito da
prova e evidência. Um diálogo permeado por uma gama de hipóteses e pela
empiria. O (motor) questionador é a
lógica histórica, o assunto a ser questionado é a hipótese. O objeto
interrogado é a evidência com seus resultados determinados pela experiência
histórica. A lógica é algo adquirido através da empiria e da experiência de
trabalho ao longo da vida (profissional) do historiador.
A
história é um diálogo (profundo) entre interpelador e evidência (fonte,
questão, assunto), ou seja, pergunta e resposta. Tudo isso resulta na noção de
processo, ou seja, ações e relações que propiciaram práticas ordenadas e
estruturadas de maneiras racionais. O historiador não cria/inventa o processo
histórico. Ele apenas o identifica no balançar das estruturas pelas ações dos
sujeitos históricos (THOMPSON, 1981, p.49-53).
A
história é uma disciplina da mudança, da construção do conhecimento. E, por
conseguinte, da intempestiva subjetividade. Por que o historiador examina a
vida de grupos sociais, escolhas individuais e não apenas acontecimentos
passados (processos). O significado do passado é dado pelo tempo presente que
foi sempre uma questão de valores. Mas, na construção do processo histórico o
pesquisador deve “mostrar como a causação na realidade se efetuou”, controlando
seus valores pessoais para evitar o risco do anacronismo. Visto como falta de
sintonia com o contexto histórico em análise. Em suma, a opinião do historiador
será sempre um direcionamento (ou criação) de (novos) valores (THOMPSON,
54-62).
Para
Thompson, a história deve ser pensada a partir de uma relação dialógica, entre
ação, instante e reflexão. Essa relação trás à tona a experiência de que todo o
historiador precisa para compreensões das realidades históricas.
Portanto, pensaremos as famílias
alforriadas da sesmaria Vitória à luz de suas experiências. Seguiremos os
aportes teóricos da historiografia da escravidão que percebe os escravos como
agentes históricos. Por isso incluímos aqui o termo experiência, muito valioso
para pensar esses grupos no tempo (CHALHOUB; SILVA, 2009, p.24).
Isso
inclui ponderar sobre suas perspectivas de vida. Ao apresentar seus sentimentos
e ações na construção ou rompimento de normas, obrigações familiares ou até
mesmo através de reciprocidades afetivas e morais (THOMPSON, 1981, p.189-190;
NEGRO; GOMES, 2006, p.218-220).
Pretendemos
iluminar o contexto histórico das vivências libertas através desses aportes
teóricos. A nossa intenção é tentar demonstrar como as famílias libertas da
sesmaria Vitória interpretavam aquele mundo e conferiam-lhe significado.
Estudaremos como as famílias alforriadas por Steiger se organizaram naquele
processo histórico. Tentaremos mostrar como essas famílias (libertas) do Sul da
Bahia organizavam suas vidas através de estratégias próprias (POPINIGIS, 2012,
p.357-359).
Utilizaremos nessa pesquisa o entrecruzamento de fontes e o método onomástico para
solucionarmos eventuais impasses da pesquisa(SLENES, 1985, p.171-172). No
método onomástico o nome serve como um fio que orienta (bússola) o historiador
no “labirinto” das fontes. O nome é o fio condutor que nos leva a outras
linhas, apresentando-nos o tecido social no qual os indivíduos estão inseridos.
A nossa intenção é perseguir os indivíduos no tempo e entre séries documentais
diferentes, ao tentar formar uma rede de ligações entre as fontes no intuito de
encontrar maiores informações sobre a vida das famílias libertas. Para isso
recorreremos a um repertório coerente de fontes (GINZBURG, 1991, p.175).
Os
inventários post-mortem de Ilhéus das
últimas décadas da escravidão (1870-1887) nos ajudarão a pensar o perfil da
escravaria de Steiger, ou ter uma hipótese mais afinada com aquela realidade
histórica de Ilhéus. Por que nos apontam tendências gerais sobre a composição
(perfil) da população escrava da vila de Ilhéus e suas freguesias. Com isso,
podemos ter uma perspectiva da escravaria de Steiger nas suas principais
variáveis (cor, ocupação, etnia).
Portanto,
utilizaremos como fontes os inventários post-mortem
da vila de Ilhéus (1870-1887), cartas de liberdade (1870-1887), no intuito
inter-relacionar essas fontes com o
Livro de matrícula de escravos da Junta Classificatória de Ilhéus (1874), o
Livro de Ingênuos (1875-1887) e 18 cartas (1870-1887) pessoais de Steiger,
dentre outros documentos relativos ao Barão.
Todas
essas fontes já foram digitalizadas, para o adiantamento da pesquisa. Existe 1
banco de dados (Office Excel, 2010) organizado com planilhas específicas sobre as
famílias escravas (que incluem variáveis como nome, idade, ofícios,
naturalidade, cor, etnia, filiação, valor, problemas de saúde) encontradas nos inventários post-mortem e dados materiais dos
senhores de Ilhéus.
Existem
89 inventários (1813-1887) post-mortem
contidos no banco de dados. Mas, utilizaremos nesta pesquisa, apenas dados dos
inventários (montante de 55 documentos) das últimas décadas da escravidão –
período compreendido entre 1870-1887 –, devido o recorte temporal desta
pesquisa.
Há
ainda mais um banco de dados contendo informações sobre os escravos alforriados
por Steiger por meio da Junta Classificatória (Office Excel, 2010). Além disso, informamos que o Livro de Ingênuos de Ilhéus (1875-1887) foi
apenas digitalizado para adiantamento da pesquisa, mas ainda não foi criado um
banco de dados.
Organizado e sistematizado esse repertório de fontes
servirá para melhor “construir” o contexto, onde essas famílias alforriadas
vivenciaram suas experiências da escravidão e liberdade. Pretendemos utilizar
relatos de viajantes e autoridades coloniais
(Relatórios dos presidentes da Província da Bahia, 1860-1887) na tentativa de
compreender a paisagem e a economia local. Com esses recursos pretendemos
“captar” as atividades produtivas em que as famílias libertas estavam inseridas
e quais estratégias eram utilizadas para conseguirem maior autonomia (GINZBURG,
1988, p.12; THOMPSON, 1981, p.189).
Outro
manancial singular para esse estudo será a análise dos documentos pessoais do
Barão Steiger. São correspondências (cartas alemãs e francesas) trocadas com a
sua família na Europa, além de um pequeno registro administrativo da plantation Vitória.
No
total existem 49 cartas, numa série entre 1855-1887. Mas, analisaremos neste
estudo apenas cartas referentes às décadas 1870-1887 (marco temporal dessa
pesquisa). Ao todo serão investigadas 18 correspondências (cartas) pessoais do
Barão Steiger.
Aliado
a isso, existe também uma biografia do ano de 1893, elaborada por Abert irmão
de Steiger, que trás informações valiosas sobre a experiência do Barão na
sesmaria Vitória. Essas fontes (de cunho pessoal do Barão) trazem informações
sobre a relação de Steiger com seus escravos e da administração da sesmaria.
Abordam, principalmente, a inquietude de Steiger com a possibilidade do fim da
escravidão. Enfim, será por meio do entrecruzamento dessas fontes que
pretendemos encontrar respostas para essa pesquisa.
REFERÊNCIAS
Doutorando do Programa de pós-graduação
em História da Universidade Federal Rural do Rio de Janeiro – Seropédica (RJ).
Orientado pela Profa. Dra. Fabiane Popinigis. Bolsista CAPES.
CHALHOUB,
Sidney. CHALHOUB, Sidney, SILVA,
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Victor, vc tem em mãos um material riquíssimo sobre o seu objeto de pesquisa, tenho certeza que fará uma excelente pesquisa. Apesar de não trabalhar sobre escravidão, encontrei em minha documentação sobre a Guarda Nacional da Paraíba um liberto que a integrou, inclusive havia essa possibilidade de ingresso na Guarda de pessoas libertas, algo que me chamou muita atenção, pois, de alguma maneira, fazer parte da instituição significava que o sujeito desfrutava da cidadania (ainda que precária).
ResponderExcluirNão sei se vc conhece este livro da professora Solange Rocha, tem um capítulo no qual ela discute vários casos sobre alforrias, quando li seu texto, lembrei muito da discussão que ela propõe, recomendo:
ROCHA, Solange Pereira da. Gente negra na Paraíba oitocentista: população, família e parentesco espiritual. São Paulo: UNESP, 2009.
Desejo uma ótima pesquisa!!
Lidiana Emidio Justo da Costa
Este comentário foi removido pelo autor.
ExcluirOlá Lidiana. Obrigado por toda ajuda e considerações sobre a nossa pesquisa e as surpresas que ela pode trazer. Farei o que me orientou. Lerei o trabalho de Solange Rocha com certeza! Preciso de ajuda todo tempo e apenas nos eventos podemos ter grandes informações historiográficas para refinar nossas ideias e inquietações sobre a pesquisa (que é coletiva), pois sem ajuda de pessoas como você não iríamos muito longe. Concordo com o que você pontuou sobre os itinerários dos libertos. Esse é um problema da condição humana (ações, reações, estratégias) e, por isso, deve ser pensado com o grau de complexidade da sua colocação, esquivando-se de determinismos simplistas e que pouco contribuem para discussão não só sobre o tema da escravidão no Brasil, mas, principalmente da história. Grato fiquei com seus comentários e sugestões! Victor Santos Gonçalves
ExcluirEste comentário foi removido pelo autor.
ResponderExcluirVictor, que trabalho fantástico!
ResponderExcluirGostaria de perguntar como teve a ideia de trabalhar com este tema e quais as dificuldades de elaborar uma pesquisa até então inédita?
Gostaria de futuramente acessar a pesquisa na integra!
Obrigada!
Isis Paris Maia
Boa tarde Isis. Tudo começou na época da graduação, conscientemente na fase da Iniciação Científica. Comecei a trabalhar com paleografia e transcrição num projeto sobre alforrias, orientado pelo docente Dr. Marcelo Henrique Dia (UESC, Ilhéus-BA). Depois esse projeto foi tomando caminhos inesperados. Conversando com pessoas, sendo ajudado por elas tive acesso a outras fontes que ampliaram a pesquisa e, por vezes, tornando-a cheia de mudanças inesperadas. De toda forma considerei seus comentários e sua pergunta excelente. Mas, isso não é tão simples de responder. É uma sorte e ao mesmo trabalho, idas à eventos, contatos, conversas com pessoas da área da escravidão (me refiro à UFBA, UESC, UEFS, UFRRJ, UFRJ, UFF). Com pessoas de fora da academia, mas da região de Ilhéus que tem conhecimentos específicos sobre o lugar. Creio que numa condição de pesquisa devemos nos mover, ser simples e ouvir os velhos. E aí essa pesquisa tem andado. Mas, como sempre digo ela não é minha, ela é uma aventura coletiva (a primeira parte da pesquisa resultou na dissertação/livro: Escravos e senhores na terra do cacau - caso tenha interesse a dissertação se encontra no repositório de história da UFBA). Isso incluí suas contribuições com uma grande indagação. Portanto, creio que toda dificuldade de pesquisa deve ser compartilhada porque não podemos negligenciar ajuda e nem julgar quem tem uma informação que trará novos direcionamentos para pesquisa. Obrigado por suas colocações!
ResponderExcluirVictor Santos Gonçalves.